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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Kill, Kill, Kill...


Caminhando pela estrada
As roupas manchadas de sangue
O Sangue dele escorria pelas mãos...
O Sorriso torto em meu rosto deixava as coisas mais aterrorizantes do que elas realmente eram
O corpo dele jazia jogado em algum canto da floresta
Ele provocara
Suas mãos gélidas sobre meu corpo me fizeram arrepiar
E eu nao o queria
Não entre as arvores como um animal no cio
"Não é assim que se trata uma dama..."
As mãos dele me puxaram os cabelos de forma violenta e me mordiscou o pescoço
Xingando-me
Eu nao o queria, nem ali nem em lugar algum depois de tal abuso
Mas ele era forte
Suas maos me mantinham presa no lugar
Abri a boca para gritar antes que ele tentasse algo
Em vão
Sua mão abafou meu grito tapando-me os labios
E sua boca desceu para o meu pescoço
Eu o acertei com meu joelho entre suas pernas
Ele amaldiçoou indo pra longe de mim e voltou com a mão erguida
O punhal em minha coxa me fora util finalmente
O acertei com o punho que o baqueou
Ele foi de encontro a arvore e eu gritei correndo contra ele
Ele jamais encostraria a mão em qualquer pessoa novamente...
O punhal rasgou sua garganta fazendo o sangue jorrar
Enfiei o punhal outra vez em seu ventre subindo ate a garganta vendo seus orgãos sairem
Ele jazia morto
Escorado contra a arvore
Joguei o punhal sobre o ombro e corri
Corria loucamente pela estrada ate que um carro vermelho parou ao meu lado
Oferecendo uma tão desejada carona
Sorri tremula agradecendo
Contando sobre meu infortunio
O jovem rapaz sorriu tentando se aproveitar de minha fragilidade
Deslizando a mao por minhas coxas a mostra
Sorri psicoticamente saltando para seu colo
Cravando as unhas em sua garganta

Eu gostaria de parar... Mas vocês não deixam...

Ela sussurrava depois de levantar do carro que capotara em uma das curvas.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

The Masquerade...


(Dica de musica: 
SoundTrack de Obscute The Aftermatch - Amy Needs Help 
SoundTrack de Obscute The Aftermatch - Bad Bohaviour) 



A pouca luz que iluminava o salão deixava-se perceber apenas um mar de mascarados...
Homens em seus ternos caros e mascaras negras,
Mulheres em seus luxuosos e volumosos vestidos com suas mascaras enfeitadas de penas.
Pareciam estar na antiga Veneza, a Veneza dos bailes de mascara...
A Musica tocada dava um ar sombrio ao lugar...
Ela sorriu de mão dada com Adrian que segurava-lhe firmemente.
Ele puxou-a contra seu corpo e começaram a valsar, quando se deu conta estavam a um canto da pista. Numa dança envolvente e sedutora, labios colados, ele erguia os braços dela acima de sua cabeça, Prendendo-a contra a parede, deslizando as mãos levemente ate sua cintura,
Puxando-a contra ele a fazendo gemer e estremecer com sua demonstração de excitação.
Ela geme sem se preocupar pois a musica extremamente alta abafara qualquer coisa...
Ele desce mas mãos puxando o longo e volumoso vestido dela para cima e sorri maliciosamente ao percebe-la sem calcinha.
Lolla morde-lhe o labio e Adrian geme afundando seus dedos entre suas pernas, sentindo sua carne molhada comprimir seus dedos...
Ela segura fortemente em seus ombros sentindo as pernas cederem, ele morde-lhe o pescoço a fazendo inclinar a cabeça para da-lo liberdade.
Ele sente o sabor de seu sangue o fazendo mais excitado a cada gemido...
As pessoas ao redoer nao os veem, empolgados demais com a musica, luxuriados demais com suas companhias, distraidos demais com as conversas e bebidas...
O casal continua sua libertinagem no canto escuro da pista de dança mal iluminada...
Lolla nao esta mais de pé, esta ajoelha chupando-o fortemente enquanto ele tem as maos em sua cabeça empurrando levemente...
Alguem se aproxima e ela sorri maliciosamente.
Adrian finge que nada esta acontecendo e diz que sua Lolla fora apanhar algumas bebidas, o homem sorri e finge desinteresse saindo dali...
Lolla o suga mais forte o fazendo e gemer e sente as mãos dele a puxa de volta para cima abrindo seu corset deixando os seios a mostra e ouve sua voz sussurrada repleta de ciumes:
- Você é minha... E ele a queria... Mas nao tera por que voce é completamente minha...
Lolla gemeu puxando os cabelos negros de Adrian desfazendo seu moicano enquanto ele começa uma lenta tortura em seus seios, mordiscando e apertando... Girando o mamilo entre os dedos a fazendo se retorcer e sentir sua umidade entre as pernas.
Adrian desce o corpo entrando sobre suas vestes, puxando uma de suas pernas para seu ombro e começa a chupa-la.
Ela geme mas se mantem firme, fechando o corset e abrindo o leque, Lolla se abanava tentando amenizar o calor que sentia com a lingua de Adrian em seu sexo. Mas ao sentir o vento leve fica mais excita ainda, mordisca o labio tentando manter uma respiração regular ao perceber que uma de suas amiga veio a procura de Adrian, ela sussurrava que ele era interessante...
Lolla sorria para ela e sussurrava:
-Tão interessante, pena que me perteça Judi... Adeus.
A garota faz uma carranca e volta para o meio da pista.
Lolla se desfaz encostando-se contra a parede e ele a penetra com sua lingua, sugando cada gota de sua excitação
Ela fecha os olhos inclinando a cabeça para tras e geme...
Adrian sai de debaixo de seu vestido e a beija, sentindo seu gosto contra a lingua de Adrian, Lolla  geme...
Ele a ergueu em seus braços sentindo seu membro deslizar por seu sexo facilmente.
Ela se contorce em seus braços cravando as unhas em seus ombros totalmente vestido,
Ele investe forte contra ela a fazendo senti-lo todo em seu interior, senti-lo latejar e faze-la gemer e quase gritar.
O ritmo aumenta e ela grita sentindo o apice de seu prazer,
Nao satisfeito ele a  morde novamente, o sabor de sangue unindo-se ao cheiro de sangue  é cada vez mais forte.
Sussurrando no seu ouvido o quão fodidamente bom é aquilo,
Fode-la em publico, sentir o coração disparar a cada pessoa que se aproxima e entao ele goza... Desfazendo-se dentro dela...
Ela sorri gemendo e ainda tremula  e o beija suavemente enquanto ele a coloca de volta no chão.
Adrian a abraça e ela fecha sua barguilha. Assim os dois voltam a pista de dança como se nada de mais tivesse acontecido...
Ele a toma pela mão e a gira em torno do salão, dançando colados, se amando ao som delicado da musica, sentindo a excitação crescer novamente a cada segundo que seus corpos estejam colado...

domingo, 1 de abril de 2012

Zombie Love - I



Deitada do meu lado ele parecia tão frio...
Quase imovel.
Mordi o labio suspirando
Eu queria um abraço, um afago, uma amostra de amor...
Me virei com os olhos fechados abraçando-o fortemente
Seu coração não batia...
Ele sussurrou alguma coisa inaudível
Palavras num idioma que eu nao conhecia,
ou ele estava bebado.
As ultimas que lembro são o som sirenes do lado de fora
E os dentes dele dilacerando minha garganta...

Amanheceu outro dia qualquer, olhei para o lado e ele já havia levantado
Chutei as cobertas me sentando na cama ouvindo a porta se abrir
La estava meu marido parado com uma bandeja de café da manhã pra mim.
Mimo era a palavra do dia de acordo com ele:
“ Tenho que mimar minha princesa”
Sorri enquanto degustava torradas com geleia e suco de laranja
Com um afago em meus cabelos e um sorriso sedutor ele tirou o pijama jogando-o para mim dobra-lo.
Era bom te-lo comigo todos os dias.
O quarto ainda estava escuro pelas cortinas fechadas.
Levantei abrindo elas sentindo o sol em meu rosto
O quarto cor creme se encheu de luz e ar fresco quando abri as janelas
Hoje seria mais um dia daqueles,uma pilha de papeis no escritório...
Sacudi a cabeça tentando curtir ainda estar em casa
Desci as alças da camisola deixando-a rolar por meu corpo ate meus pes.
Entrei no banheiro sussurrando no ouvido dele:
- Minha vez...
Ele sorriu me dando um beijo me puxando pela cintura enquanto esticava a mão pegando a toalha.
Trabalhar no hospital era stressante as vezes,
Ele chegava morto... Era jantar, tomar um banho e estava dormindo
Abraçado comigo.
Vi-o se vestir enquanto me exaguava fechando a agua pegando a toalha me secando:
- Jantar depois do expediente?
Sorri:
- Claro, te encontro as 8...
Ele saiu fechando a porta do quarto.
Sai do banheiro pegando meu terninho com saia pretos e suspirei.
O tribunal hoje seria o inferno na terra.
Mordi o labio prendendo o cabelo em um coque, peguei meu oculos, minha pasta e as chaves do carro.
Na ida o caminho estava ate livre, uma coisa estranha para uma sexta-feira de manhã
Dei de ombros estacionando o carro na garagem.
Os processos caiam em minha mesa como cascatas,
Revisa-los para passar aos advogados era maçante.
Mal almocei um sanduiche natural e ouvi gritos da sala do juiz
Diziam que ele teve um mal subito e foi levado as pressas ao medico.
Estremeci, o dia começava a piorar...
Voltei a minha mesa outras 3 pessoas haviam sido dispensadas...
Meu superior suava frio, tinha olheiras...
Ele Sorriu estranhamente pra mim antes de desmaiar na minha mesa.
Mais um havia ido para o hospital.
Sai do tribunal cansada, a cidade parecia cada vez mais vazia e calma.
Chegando em casa preparei a janta servindo a mesa.
O relogio bateu as 8...
Bateu as nove...
Nada. Sacodi a cabeça meio preocupada e subi pra cama...
Onde acabei adormecendo
Senti o corpo frio dele contra o meu...
Ele estremecia, de bater os dentes, soava frio
E estava de costas pra mim.
O que estava acontecendo?
Me virei pra ele na intenção de xinga-lo
Quando suas mão pegaram meus cabelos fortemente
A ultima coisa que me lembro de ouvir foram sirenes de ambulancia...

(Continua...)

Então... Aconteceu.


(Hurt – Nine Inch Nails = Musica inspiração)



Me cortava pra saber se estava viva...
Ou pelo menos tentava,
Havia prometido nao fazer mais.
Mas era dificil:
Eu via
Ouvia
Sentia as lagrimas rolarem
Mas já não doía
Eu estava anestesiada
Ria de coisas tolas como uma idiota
No meio de uma multidão
Lá estava eu, timida e sozinha
Olhando para todos perdida
Sem rumo

Me cortei só um pouco...
Eu queria sentir
Qualquer coisa...
Como numa musica:
“ Socorro não estou sentindo nada
Nem medo, nem calor, nem fogo
Não vai dar mais pra chorar... nem pra rir”
Sem lembranças
Era assim
Presa entre o nada
E o futura
Sem um passado
Sem presente
Apenas
Me cortei...
Nada muito grave
Nao há nem sangue
Apenas marcas
Marcas do que um dia eu fui
Marcas de coisas que me fazem sorrir
Sorrir Ironicamente e sussurrar:
- Hey... Quem jogou sua família no lixo foi você.
Não te culpo...
Curiosidade é uma coisa linda
Tanto é que matou o gato...
Matou sua felicidade, sua vida, seus sonhos
Mas tudo bem ter afogado os meus juntos...
Enquanto eu puder sentir esse formigamento por onde minhas unhas cravarem
Eu estarei bem
Eu estarei relativamente viva.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Tempos modernos... Ou tempos de desordem?




Eu devo ter nascido na época errada...
Este lugar não é pra mim.
Não entendo os costumes,
A falta de valores,
As roupas (ou a falta delas),
As musicas,
A falta de respeito e compreensão...
Acima de tudo a falta de cultura.
Não compreendo o que essas pessoas tem na cabeça
Não vejo a graça que elas veem fazendo de tudo para terem um segundo sob os holofotes da fama,
Não vejo o motivo irracional que leva um rapaz matar a namorada por terem rompido um namoro
Não vejo letra, ritmo ou qualquer outra coisa em algumas musicas... Se é que se pode chamar aquilo de musica.
As pessoas não pensam mais em amar e ser amadas, pensam em simplesmente sexo. Sem compromisso, casual, algo que não passara de um momento de prazer.
Onde foi parar o romantismo? Tudo bem que algumas mulheres exigem seus direitos, acham machismo um cara um querer pagar a conta ou abrir uma porta...
Nao eu não sou machista, nem feminista, acho que cada um tem que ceder um pouco para tudo dar certo... É raro um homem dando flores, abrindo portas, ou fazendo outras gentilezas.
Esse mundo “moderno” as vezes me confunde. EU concordo com a tecnologia... Amo ela afinal sem ela, sem blogs ( \o/ ) mas a questão de valores, família, amor... tudo se perdeu... Tudo perdido numa imensidão de coisas sem nexo, corações partidos, filhos sem pai, garotas vulgares e outros tantos...
Se um dia entender eu escrevo mais.