Deitada do meu lado ele
parecia tão frio...
Quase imovel.
Mordi o labio
suspirando
Eu queria um abraço,
um afago, uma amostra de amor...
Me virei com os olhos
fechados abraçando-o fortemente
Seu coração não
batia...
Ele sussurrou alguma
coisa inaudível
Palavras num idioma que eu nao conhecia,
ou ele estava bebado.
As ultimas que lembro são o som sirenes do lado de fora
E os dentes dele dilacerando minha garganta...
Amanheceu outro dia
qualquer, olhei para o lado e ele já havia levantado
Chutei as cobertas me
sentando na cama ouvindo a porta se abrir
La estava meu marido
parado com uma bandeja de café da manhã pra mim.
Mimo era a palavra do
dia de acordo com ele:
“ Tenho que mimar
minha princesa”
Sorri enquanto
degustava torradas com geleia e suco de laranja
Com um afago em meus
cabelos e um sorriso sedutor ele tirou o pijama jogando-o para mim
dobra-lo.
Era bom te-lo comigo
todos os dias.
O quarto ainda estava
escuro pelas cortinas fechadas.
Levantei abrindo elas
sentindo o sol em meu rosto
O quarto cor creme se
encheu de luz e ar fresco quando abri as janelas
Hoje seria mais um dia
daqueles,uma pilha de papeis no escritório...
Sacudi a cabeça
tentando curtir ainda estar em casa
Desci as alças da
camisola deixando-a rolar por meu corpo ate meus pes.
Entrei no banheiro
sussurrando no ouvido dele:
- Minha vez...
Ele sorriu me dando um
beijo me puxando pela cintura enquanto esticava a mão pegando a
toalha.
Trabalhar no hospital
era stressante as vezes,
Ele chegava morto...
Era jantar, tomar um banho e estava dormindo
Abraçado comigo.
Vi-o se vestir enquanto
me exaguava fechando a agua pegando a toalha me secando:
- Jantar depois do
expediente?
Sorri:
- Claro, te encontro
as 8...
Ele saiu fechando a
porta do quarto.
Sai do banheiro pegando
meu terninho com saia pretos e suspirei.
O tribunal hoje seria o
inferno na terra.
Mordi o labio prendendo
o cabelo em um coque, peguei meu oculos, minha pasta e as chaves do
carro.
Na ida o caminho estava
ate livre, uma coisa estranha para uma sexta-feira de manhã
Dei de ombros
estacionando o carro na garagem.
Os processos caiam em
minha mesa como cascatas,
Revisa-los para passar
aos advogados era maçante.
Mal almocei um
sanduiche natural e ouvi gritos da sala do juiz
Diziam que ele teve um
mal subito e foi levado as pressas ao medico.
Estremeci, o dia
começava a piorar...
Voltei a minha mesa
outras 3 pessoas haviam sido dispensadas...
Meu superior suava
frio, tinha olheiras...
Ele Sorriu
estranhamente pra mim antes de desmaiar na minha mesa.
Mais um havia ido para
o hospital.
Sai do tribunal
cansada, a cidade parecia cada vez mais vazia e calma.
Chegando em casa
preparei a janta servindo a mesa.
O relogio bateu as
8...
Bateu as nove...
Nada. Sacodi a cabeça
meio preocupada e subi pra cama...
Onde acabei adormecendo
Senti o corpo frio dele
contra o meu...
Ele estremecia, de bater
os dentes, soava frio
E estava de costas pra
mim.
O que estava
acontecendo?
Me virei pra ele na
intenção de xinga-lo
Quando suas mão
pegaram meus cabelos fortemente
A ultima coisa que me
lembro de ouvir foram sirenes de ambulancia...
(Continua...)
Aíiii, que doido, agora quero o resto da história, escreve logo e me avisa.
ResponderExcluirAdorei, vc conseguiu me prender, e amo essas gargantas dilaceradas ...o.O
Beijinhos Teffa.
Vivi
http://vivianeblood.blogspot.com/2012/04/resenha-promo-como-num-contos-de-fadas.html