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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Don't look at me...



Não podia ser, Não havia como...
Ou havia?
Aqueles olhos, eu o conhecia.
Eu o Amava, mas ele estava morto. Eu o vi morto, eu chorei por ele.
Meu coração se estilhaçava a cada pensamento, se ele estava morto a quem pertenciam os olhos castanhos que espionavam meu quarto?
Abri a janela apesar da chuva intensa e nao vi nada.
Apenas um corvo, A ave negra aguorenta grasnou enquanto eu a encarava.
Como se soubesse quem eu era.
Fechei a janela e deitei em minha cama, meu livro estava aberto ainda.
peguei o livro e ri... Um corvo, Damon... ai quem me dera.
Um trovao cortou a noite, a silheuta do passaro de asas abertas na parede do meu quarto me fez gritar.
Com um bater de asas o passaro voou,
Com ele minha sanidade, sentei na cama abraçando minhas pernas lembrando do funeral
Eu nao sabia, nao me lembrava, eu estava com ele, ele morreu e eu nao.
A culpa tomou meu ser enquanto lagrimas molhavam minha camisola,
Deitei a cabeça no travesseiro com aquela imagem na mente.
Os olhos castanhos me fitando e o bater de asas ao longe me fizeram dormir.
Olhava o teto de meu quarto e via a sombra do galho mais proximo, tres corvos como o primeiro estavam Parados la, como se esperando por mim...

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