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domingo, 26 de setembro de 2010

No Lies


Sem mentiras... Ele havia me jurado isso
Quem sabe se sem a lingua a promessa não se cumpre...

Dois meses de um namoro baseado em mentiras.
Este era o meu relacionamento com John
Ele mentia, eu era enganada facilmente
Ele me jurou quando começamos a namorar
- Sem mais mentiras Samanta.
Eu acreditei que nem a idiota que eu sou.
E agora estou aqui.
Sentada no chão do quarto, chorando que nem Alice quando aumenta de tamanho
Esperando ele dar as caras com outra desculpa mal lavada
Mas dessa vez vai ser diferente.
Ele vai ter uma grande surpresa...

- Sam onde você esta?
John perguntou entrando no meu quarto.
Liguei a luz do abajour na cabeceira da cama
Vestida com uma camisola vermelha acenei para ele.
Boquiaberto John fechou a porta e veio para perto.
Ofereci a taça de vinho que tinha em mãos
Ao primeiro gole ele ofegou e caiu desacordado.
Puxei-o para cima da cama
Amarrando seus braços e pernas
Improvisei algo para manter sua boca aberta
Eu faria!

Levantei vestindo meu roupão preto e fui buscar a tesoura no banheiro
Quando voltei ele estava acordado. Tentava falar e parecia bem assustado
Sorri sentando ao seu lado na cama e acariciei-lhe o rosto
- Que bom que despertou amor. Essa lição você não pode esquecer.
Ele tentou se mover mas não resultou em nada.
- Fiquei sabendo da própria Lívia que você andou brincando de medico com ela...
Ele arregalou os olhos e começou a negar com a cabeça.
Lagrimas escorriam pelo seu rosto.
Eu o encarei segurando minhas próprias lagrimas.
- Onde foi parar o Sem mais mentiras? Onde? Levantei prendendo meu cabelo num rabo de cavalo e voltei com a tesoura na mão.
- Já que não cumpre promessas... eu dou um jeito.
Ele começou a se debater encostei a tesoura no seu peito e sorri.
- Você escolhe. Eu posso te matar com uma leve pressionada da minha mão e você sabe muito bem.
Ele congelou e me encarou.
Peguei a ponta de sua língua e coloquei entre as laminas da tesoura.
Apertei um pouco e o vi chorar enquanto o sangue escorria.
- Dói, não?
Ele me encarava incrédulo de que eu continuaria. Ele fez sua melhor cara de arrependido, eu sorri em meio as lagrimas.
- Dessa vez você vai se lembrar de mim.
Fechei as laminas da tesoura de uma so vez. Ele tentou gritar mas o sangue se acumulava em sua boca, ele começou a engasgar. Dei um beijo em seu rosto e sussurrei.
- Não minta nunca mais!

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