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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Reich mir die hand, Unsere welt soll brennen...



O relógio bateu meia noite
O sono não vinha
Pulei da cama
Encarando o rosto no espelho iluminado pela lua
Os cachos loiros caiam emoldurando meu rosto
Olhos azuis faiscavam de desejo pelo desconhecido
Lábios vermelho sangue sorriam para a escuridão a minha frente

Essa era eu...

O pijama negro era curto
Sorri pegando a cinta liga na gaveta ali perto
Meias 7/8 tambem pretas completavam a roupa.
Blutengel tocava de fundo
A batida da musica me fazia dançar...
Encarei o reflexo no espelho como se fosse minha vitima
Assustada prestes a ser seduzida
Não tinha graça sozinha
Eu queria estar acompanhada...
Suspirei
Sentir um par de mãos percorrer meu corpo
Do pescoço ate minha cintura
Da cintura com leves apertões e gemidos ate minhas coxas
Fechei os olhos sentindo a musica

O Vampiro...

A janela bateu e la estava ele novamente
O estranho de olhos verdes e cabelos esvoaçantes como a noite
Nunca vira seu rosto
Mas ele me atraia
- Perdão, incomodo?
Sorri puxando uma cadeira:
- Nunca, aprecie a musica comigo!
Ele hesitou, sempre hesitava. Mas acabava cedendo no final
Sem tirar os mim a musica recomeçou
Dei as costas a ele enquanto dançava
Ouvi-o arfar
Ele ficava sem graça, quase sem reação perto de mim
Mesmo depois de tanto tempo
Sorri quando senti um par de mãos geladas na minha cintura
Puxei o cabelo sobre o ombro
Deixando o pescoço a mostra
Ele apertou minha cintura me fazendo arrepiar
Colando meu corpo ao seu
- Não me controlo dessa forma Milady
Sorri sem parar de me mover com a musica:
- Perca o controle Milorde, esta comigo...
Ele beijou meu pescoço, dando leves mordidas
Segurou minha cintura com força me fazendo parar de dançar
- Apenas com um olhar... Apenas isso e já sinto sumir o controle,vestida dessa forma, dançando assim...
- Assim como?
Gemi sentindo suas mãos geladas subirem por baixo de minha blusa
- Assim, me seduzindo... Me fazendo perder o controle de uma forma primitiva. Como se você fosse uma caça... e não a pessoa que é pra mim!
Eu não tinha o que falar
Nunca havia visto seu rosto
Mas o desejava, o queria
Suas palavras, seus gestos...
Ele me mordeu
Senti o sangue escorrer ate meus seios
Quente...
Ele me virou bruscamente colando seus lábios no meu
Suas mãos na minha cintura mantendo meu corpo colado ao seu
Seu beijo sedento me deixa sem ar
Sorrio enquanto te encarando
- Doce como sempre...
Sua boca em meu pescoço me fez arrepiar
Senti sua língua seguir o rastro de sangue que ali havia
Afundei os dedos em seu cabelo quando senti seus beijos por meu colo
A luz apenas da lua me impedia de ver seu rosto
Mas eu podia senti-lo
Senti-lo se apoderar de mim com um beijo...

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