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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Contos Macabros de Natal... - Biscoitos para de uma garota má...



(musica: Ballrog Boogie – Diablo Swing Orchestra)

“Sorri enquanto cortava cada pedacinho daquela pele nojenta para levar ao forno... Os convidados dessa noite teriam uma grande surpresa...”

A garota de cabelos negros sentia o odio subir pela garganta. Havia mais de 6 meses que ela e ex-melhor amiga não trocavam um oi. El já estava farta dessa situação...
A rua mal iluminada levava ate a casa de Holly. Amy caminhava sentindo o odio brotar, sua mãe havia feito ela ir convidar Holly para a festa de natal. Chegando a altura do numero 546 ela entrou na varanda ilumianada por pisca-piscas vermelhos e verdes, olhou a guirlanda pendurada na porta e fez uma careta antes de bater a porta.
Esperou que ninguém atendesse. E ninguém veio... Quando resolveu ir embora a porta da frente foi aberta pela menina de cabelos avermelhados que outrora fora sua amiga:
- O que você quer?
A frieza na voz dela a desarmou, ela queria chorar mas o orgulho a fez engolir, com uma careta ela fingiu não ter ouvidoa grosseria:
- Holly, sua mãe esta? Preciso falar com ela.
- Nao ela não esta... O que quer Amy?
- Nada demais, minha mae convidou a sua para o Natal. Como todos os anos. So isso. De o aviso sua mãe..
Antes de Holly respoder a morena se virou dando as costas e voltando a rua cheia de neve. O odio que explodia dentro dela era impressionante. Chutou um boneco de neve e sorriu vendo-o despedaçado no chão.
Holly sua miseravel você não perde por esperar...
Entrou em casa tirando a touca coberta de neve e o cachecol negro com detalhes roxos foi ate a cozinha em busca de sua mãe:
- Mãe cheguei, Marci não estava em casa, e deixei o recado com Holly.
- Ok bebê, mas e então? Voce e Holly voltaram as boas?
- Ah voltamos...
Sorriu sendo ironica e desceu da banqueta onde estava subindo as escadas ate seu quarto. Entrou olhando a foto das suas ainda na parede. Maldita Holly...

(Flash Back)

Na hora do recreio cinco garotas vestidas de rosa cercaram Amy que esperava por Holly:
Esqueça de Holly, Amy estranha.
Porque? O que voces fizeram com ela?
Nos? Foi você quem fez...
Amy saiu dali correndo ate onde ficavam os armarios. O armario de Holly pendia aberto com suas coisas espalhadas pelo chão e paginas e mais paginas de um caderno espalhadas pelas paredes:
Hey Amy... Então quer dizer que você e Holly se amam? De verdade.
Um gosto ferreo invadiu a boca da garota que correu ate Holly que tentava pegar suas coisas.
Porque você fez isso?
Eu não fiz isso...
É claro que fez... Era a única que sabia... E esse caderno estava com você!
Sentindo a frieza de cada palavra que Holly dizia Amy sentiu que aquilo acabaria.
Deixa eu te ajudar?
Claro... Esquece que eu existo...
Holly colocou os materiais na mochila e saiu andando...

(Flash Back)

Sorriu sentindo o prazer de rasgar a foto, não se permitiu derramar uma lagrima. Nao queria mais ama-la, nem como amiga, nem como mulher nem de modo algum. Olhou para o celular e sorriu. A ceia de natal seria por minha conta...
Dia 24/12 as 08:30

Amy acordava e se vestia. Hoje era o grande dia... Desceu ouvindo a campainha tocar:
- Amy querida como esta linda tão cedo!
Marci com seu traje natalino vermelho e verde estava parada a porta com uma grande travessa de torta de pessego e Holly vinha atras dela com cara de nojo.
- Obrigada Marci, minha mae esta na cozinha.
- Holly seja educada...
Holly fez uma careta e acenou com a cabeça.
- Oi...
Amy olhou para ela sem emoçoes e respondeu friamente:
- Entra, eu jamais deixaria um animalzinho morrer de frio na minha porta.
Marci não ouvira pois estava parada na porta da cozinha conversando com Olivia.
- Eu não sou um animal Amy.
- Pra mim é, apenas uma coisa que não requer minha atenção.
Deu as costas a garota e foi para a cozinha sorridente... Seu plano sairia perfeito.
Começou a separar as coisas para uma fornada de biscoitos quando Marci começou:
- Entao Amy fara os biscoitos para o Papai Noel?
- Sim Marci, receita nova... farei enquanto voces estiverem fora... receita secreta...
Quando o relogio badalou 15:00 as duas mulheres sairam. Holly estava distraida assistindo Dexter. Amy sorriu com a ironia, a musica tema de Dexter tocava ao fundo quando ela se aproximou com um fio de nylon... 3...2...1...
Holly estava agonizando sentindo o aperto forte de Amy. O ar não chegava a seus pulmoes. Amy sempre fora maior e mais forte que a fragil e esbelta Holly. Semi-consciente Holly sentiu que era puxada para algum lugar. Alguem a segurava pelos cabelos enquanto tocava Du Hast do Rammstein de fundo. Sentiu o corpo gelar ao lembrar de Amy falando sobre matar alguém com aquela musica:
- Amy... N...Não faça isso.
O tapa a fez estremecer e o sabor do sangue trouxe nauseas.
- Voce não quer uma amiga falsa... nem uma que te ame. Pouco me importa... So que como fui uma menina ma... O papai noel vai se fuder esse ano.
A garota de cabelos loiros tentou se debater quando as maos fortes de Amy a pegaram pelos cabelos e começaram a bater sua cabeça contra a parede. A dor crescia a cada batida. Ela já não via mais nada quando sentiu o liquido quente e espesso escorrer...
- Morra em paz... ou não Holly.
A pancada dada com uma pá fez a cabeça loira rolar pelo chão do porão. Amy sorria histericamente ao ver o sangue... Aquilo ficaria ali para sempre. Com uma faca bem amolada Amy começou a abrir a garota morta... Jogou suas entranhas para uns cães que haviam na rua e começou a cortar pequenos pedaços da pele, subiu com o ingrediente secreto misturando-o a massa. Fez os biscoitos redondos e colocou nas formas para assar. Era 19:00 quando Olivia e Marci voltaram carregadas de sacolas.
- Onde esta Holly?
- Marci ela disse que não queria ficar e saiu...
Marci deu de ombros a filha desnaturada e foi organizar os presentes em torno da arvore.
- Querida como seus biscoitos estão gostosos... Esse ano você inovou colocando frango neles?
Amy fez que sim segurando o riso de sua mae que dividia o biscoito com Marci.
- Amy querida isso esta perfeito... Que ingrediente secreto era esse?
A garota começava a sorrir ensandecidamente passando as unhas pelas coxas desnudas e pelos braços.
- Amy... de novo não.
O olhar preocupado de Olivia demonstrava outra crise de auto mutilação de sua filha.
- Voces acabaram de comer biscoitinho de Holly...
Marci estremeceu fazendo vomito e Olivia a olhou assustada:
- Nao pode ser...
A garota gargalhava como uma vilã maluca de desenhos animados:
- Olhe no porão a cabeça dela ainda deve estar la.
Marci correu a porta acompanhada de Olivia o grito unissono das mulheres fazia Amy gargalhar se sacudindo ouvindo Slipknot em seus fones de ouvido...
- Nao acredito... Sua maldita...
A voz de Marci era de odio. Olivia a segurou pegando o telefone ligando para a policia. A noticia impactante espalhou pela cidade como uma infecção num hospital. Todos sabiam do caso das garota que matou a outra e deu para a mae comer porque foi rejeitada...

Na noite do dia 25/12 ouviram-se relatos que da sela acolchoado onde se encotrava Amy Williams ela gritava:
“Garotas más não ganham presentes... Mas o Papai Noel,aquele velhinho filho DA PUTA tambem não se da bem comendo biscoitos no sabor garotinhas...”


(tem mais...)

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Playing God




Se você me magoa eu posso te matar?
Se você brinca com meus sentimentos
Posso eu te estraçalhar ou te cortar os pedaços?
Se voce me usa eu posso brincar de Deus...
Brincando de Deus
Eu mando e desmando...
Eu tiro a vida ou a deixo com ela
Brincando de Deus
Eu sou quem eu quiser
Se você pode me acusar
Eu posso quebrar seu dedo
Ou seu nariz...
Ou suas pernas
Brincando de Deus eu sofro menos
Sofro menos por amar quem não me ama
Alegro meu coração
Amando quem me dê valor
Brincando de Deus eu faço
Que a minha vontade seja feita...
Se você falar mal de mim arranco sua língua
Se ousar me trair
Te castro...
Brincando de Deus
Eu dominaria o mundo
Mas o unico que quero conquistar
pode não me ver direito por tras disso...
Voce não precisa crer em nada escrito
Apenas sinta o que eu realmente sinto
Por tras de toda essa carnificina
Quem esta retalhada em pedaços sou eu
E o único que pode juntar cada pedacinho é você...
Voce que diz me amar...
Voce que se preocupa comigo
e sorri com cada palavra que sai da minha boca...
É por você...
Por você que parei de agir como Deus...
Por você virarei apenas mais um boneco
No teatro da vida serei manipulada...
As vezes com rebeldia
Mas sempre te amando...


Ate quando?


Essa dor infernal...
Não passa, não muda...
Nao cura!
Quando? Quando finalmente verei o final?
Não chega, não alivia...
Não torutura... Claro que não... nem um pouco!
Essa dor maldita 
Que tira minha paz...
Que suga minha vida
As vezes nada sinto
-Como um Zumbi-
Paro ver, ouvir e falar
Fico imovel enquanto tal
Dor me domina.
Sorrio amareladamente 
Quando perguntam:
"- Tudo bem?"
Ate quando?
Ate quando seguirei fingindo sorrisos
fingindo estar bem quando na verdade ao mais leve toque eu dasabaria
Ate quando? 
Ate quando a morte sera mais charmosa 
Que tal vida dolorosa
Ate quando a faca corta sem matar?
Ou mesmo o veneno...
Sera digerido sem danos

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Personalidade multipla...




“The secret side of me, I never let you see! I keep it caged but i can't control”

Delicia
Ele é encrenca
Fica!
Afasta! Corta já!
Pega logo...
Da um fora enquanto é cedo...

CHEGA!

Acordei olhando o teto
Odiava ter múltiplas personalidades!
Angie...
A coisa meiga em meu ser
Ela era Ingênua, ate certa parte
Confusa que so, se entregava a seus desejos
E se ferrava com as conseqüências
Se matava pensando nas possibilidades de dar errado...
Esse era meu lado quase santo
Que passava as noites chorando por causa de um babaca qualquer
Cherry
O meu lado “selvagem” como a Pepper já havia me dito
Essa era a auto-estima em pessoa
Não levava desaforo para casa
Admitia seus vícios, Inclusive o vicio por sangue, matar...
10% timida ela conseguia tudo o que queria
E o que não conseguia... Conquistava
Ela analisava a situação de uma forma diferente
Ela pensava em si própria
Um tanto egoísta, pensava apenas na própria satisfação
Não importando se ele tem namorada, se ele mora longe ou se ele é um babaca!
Faz o que quer e não se arrepende
Evita sentir qualquer coisa que não seja “palpável”

Assim eu viva uma mistura das duas
A meiga selvagem
A Auto-suficiente depressiva
A ninfomaníaca tímida
A Inconseqüente decidida
A sonhadora realista

Apenas uma coisa eu preferia na Cherry
Não sentir
Se você não pode tocar, não pode sentir
Essa era uma coisa lógica... Não muito
Mas eu gostava!
Meu coração era agora uma pedrinha de gelo
Sentimentos congelados
Sorri levantando da cama
- Angie e Cherry, me deixem em paz!

Impossível Delicia...
Realmente lindinha... Você criou a gente agora agüenta!

Sorri sacudindo a cabeça...

Reich mir die hand, Unsere welt soll brennen...



O relógio bateu meia noite
O sono não vinha
Pulei da cama
Encarando o rosto no espelho iluminado pela lua
Os cachos loiros caiam emoldurando meu rosto
Olhos azuis faiscavam de desejo pelo desconhecido
Lábios vermelho sangue sorriam para a escuridão a minha frente

Essa era eu...

O pijama negro era curto
Sorri pegando a cinta liga na gaveta ali perto
Meias 7/8 tambem pretas completavam a roupa.
Blutengel tocava de fundo
A batida da musica me fazia dançar...
Encarei o reflexo no espelho como se fosse minha vitima
Assustada prestes a ser seduzida
Não tinha graça sozinha
Eu queria estar acompanhada...
Suspirei
Sentir um par de mãos percorrer meu corpo
Do pescoço ate minha cintura
Da cintura com leves apertões e gemidos ate minhas coxas
Fechei os olhos sentindo a musica

O Vampiro...

A janela bateu e la estava ele novamente
O estranho de olhos verdes e cabelos esvoaçantes como a noite
Nunca vira seu rosto
Mas ele me atraia
- Perdão, incomodo?
Sorri puxando uma cadeira:
- Nunca, aprecie a musica comigo!
Ele hesitou, sempre hesitava. Mas acabava cedendo no final
Sem tirar os mim a musica recomeçou
Dei as costas a ele enquanto dançava
Ouvi-o arfar
Ele ficava sem graça, quase sem reação perto de mim
Mesmo depois de tanto tempo
Sorri quando senti um par de mãos geladas na minha cintura
Puxei o cabelo sobre o ombro
Deixando o pescoço a mostra
Ele apertou minha cintura me fazendo arrepiar
Colando meu corpo ao seu
- Não me controlo dessa forma Milady
Sorri sem parar de me mover com a musica:
- Perca o controle Milorde, esta comigo...
Ele beijou meu pescoço, dando leves mordidas
Segurou minha cintura com força me fazendo parar de dançar
- Apenas com um olhar... Apenas isso e já sinto sumir o controle,vestida dessa forma, dançando assim...
- Assim como?
Gemi sentindo suas mãos geladas subirem por baixo de minha blusa
- Assim, me seduzindo... Me fazendo perder o controle de uma forma primitiva. Como se você fosse uma caça... e não a pessoa que é pra mim!
Eu não tinha o que falar
Nunca havia visto seu rosto
Mas o desejava, o queria
Suas palavras, seus gestos...
Ele me mordeu
Senti o sangue escorrer ate meus seios
Quente...
Ele me virou bruscamente colando seus lábios no meu
Suas mãos na minha cintura mantendo meu corpo colado ao seu
Seu beijo sedento me deixa sem ar
Sorrio enquanto te encarando
- Doce como sempre...
Sua boca em meu pescoço me fez arrepiar
Senti sua língua seguir o rastro de sangue que ali havia
Afundei os dedos em seu cabelo quando senti seus beijos por meu colo
A luz apenas da lua me impedia de ver seu rosto
Mas eu podia senti-lo
Senti-lo se apoderar de mim com um beijo...

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Angie - The Fallen



Angie ganhou blog proprio!
Resumindo removi os textos daqui. Eles podem ser lidos no:
http://angiefallen.blogspot.com/
E a Cherry continua matando com Salt e Pepper ajudando no:
http://psicopatacherry.blogspot.com/

bjs e obrigada a quem le e gosta xD

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Dama Infernal...



Eu perdi meu tempo achando que isso poderia chegar a algum lugar
Mas nunca começou
Olhei pra nossa foto que eu havia rasgado
Nunca teve nada pra terminar aqui...
Eu não posso dizer que sinto muito
Não estaria sendo sincera...
Nem ao menos sinto algo pelo que esta acontecendo
Ver seu sorriso ainda me destrói
Pensei que eu houvesse sido algo mais que uma ruiva qualquer na sua vida
Mas vi que fui apenas um brinquedo...
Apenas um desejo de momento...
Eu queria te pegar... Queria arrancar seu coração do mesmo jeito que você fez com o meu
Como se não fosse nada
Como se não valesse nada...
As lagrimas com gosto de sangue tocaram meus lábios...
Eu não choraria por você... Nunca chorei.
Eu choro por mim...
Pelo tempo que eu perdi... Acreditando que te amava...
Acreditando que era sua... Sendo que nem ao menos era minha...
Ergui minha cabeça limpando as lagrimas
Eu podia agradecer a dor por me tornar quem eu sou hoje
Uma pessoa fria, sem alma, sem coração e sem a mínima esperança de reverter essa situação.
Estava feliz com meus poucos amigos confiáveis...
Eu não precisava amar... Mas eu precisava de uma companhia...
Doía estar sozinha... Doía e continuaria doendo!
Porque nessa cama só deitara o homem que merecer...
O homem que realmente morreria por mim...
Mas eu ainda duvido que esse sujeito exista...
Então meu coração fica despedaçado dentro do peito...
Ate eu achar alguém para concertá-lo ou para jogá-lo fora de vez!
Levantei olhando o espelho
- Um bom conselho... Nunca se apaixone por essa ruiva...
Ela pode ser uma bruxa...
Te enfeitiçar
Te faz perder a cabeça
Ela poderia ser uma vampira...
Te seduziria
Tu usaria e arrancaria seu coração
Mas ela nunca mais seria
Aquela garota meiga, amável que um dia foi...
Arcar com as conseqüências seria fácil.
Sem dor, sem remorso por nada nem ninguém
Assim era a ruiva... De hoje em diante...
Uma Dama Infernal na sua vida...
E na de qualquer outro que cruzasse seu caminho!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Nada de mais...



- Chega!
Eu gritei fechando a porta
Não sei o que doía mais
As lembranças que me corroíam
Ou o medo do futuro...

Lembranças de um passa presente que me atormentava
Dia após dia
Eu queria esquecer
Mas a ferida ainda era muito profunda

O futuro
Que eu não sabia como seria
Eu não sabia o que eu sentia
Tinha medo de errar
Medo de magoar
Eu não queria...
Eu não seria capaz!

O presente que me fazia sofrer
Eu não sabia amar
Eu não sabia mais nada relacionado a esse sentimento estúpido
A cada eu te amo que eu ouvia eu sentia meu coração parar de bater


Abaixei a cabeça sobre minhas pernas
Eu me sentia sozinha
Sem ajuda
O vento gelado da noite batia em meu rosto
Frias minhas lagrimas caiam sobre meu colo
Um arrepio correu meu corpo
Sozinha...

A palavra voltava em minha mente a cada batida do meu coração
Eu não seria capaz de tal feitio
Eu não conseguia manter minha vida no lugar
Eu não tinha minha cabeça no lugar
Talvez pelo simples fato de eu não ter mais uma alma
Ou melhor ainda
Pelo simples fato de terem arrancado meu coração
Enquanto ele ainda pulsava

Tristeza era substituída por ódio
Amor era substituído por qualquer outro sentimento vil e frio
Eu sentia meu coração parar de bater aos poucos
Eu não precisava de amor
Eu precisava apenas de mim mesma
Minha confiança
E ser quem eu era...

E quem eu era?

Olhei o reflexo na janela na minha frente
A ruiva sorriu desdenhosa
Cabelos vermelhos como o inferno
Olhos azuis como o céu noturno
Lábios vermelhos como sangue...

Nada demais
Apenas uma ruiva a mais...