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terça-feira, 27 de abril de 2010

Maluco?


Eu não podia contar a ela que me afastaria novamente, o amor que sentia por ela me fazia temer. Apenas aceitei a oferta e parti. Sentia uma tristeza profunda em meu peito mas Negócios são negócios! Um mês se passou e eu ainda não podia voltar, meu Corvo voltava toda noite me trazendo um bilhete dela implorando por noticias minhas. Eu me sentia um crápula por te-la deixado sem ao menos lhe dar uma satisfação, apenas estou refazendo os mesmos erros que a outra. Eu me odiava por aquilo. Quando resolvi retornar a cidade queria fazer um baile de mascaras convidaria alguns conhecidos e ela... espero que ela venha preciso me desculpar com ela... Me lembro do toque sedoso de seu cabelo contra meu rosto, lembro-me de sua boca por meu corpo. Ela ao dizer que me amava me fez sorrir... E agora so tristeza me invade. Não consigo sorrir so penso na garota ruiva de olhos azuis que roubou meu coração e agora leva junto minha Sanidade...Lembrava da noite que passamos juntos... Como alguem podia ter um sangue que me desse agua na boca desse jeito com uma mera lembrança... Minha Dama Do Corvo...Qundo cheguei ao porto a Lua cheia tocava o horizonte formando uma cena deslumbrante... Imaginei sua face iluminada pela luz prateada do luar...

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Contatos...


Um barulho na janela a assustou ela viu o corvo do ultimo mês. O que ele queria ela sabia. – não vou segui-lo novamente! Ela sussurrou numa voz sufocada. – E não precisa, eu o segui desta vez. A voz masculina do homem atrás dela a sobressaltou, ela apenas sentiu suas mãos fortes a abraçando e sussurrando em seu ouvido:- por que se escondes de mim? – Ela apenas respirou fundo inclinando o pescoço, senti-o cravar suas presas em meu pescoço e o sangue escorreu enquanto suas mão pressionavam meus seios. Gemi e ele parou. – Pardon Macherri... Ele disse baixinho no meu ouvido. Eu sorri e ele percebeu que não havia dor e sim prazer. Ele beijou meu pescoço em cima das marcas minúsculas que seus dentes deixaram e virou-me. – Mon Dieu, és mais bela que em meus sonhos. Não agüentava mais, passei as noites esperando vê-la de novo, senti-la próxima a mim, tê-la em meus braços. Eu apenas sorri e joguei meus braços em volta do seu pescoço enquanto suas mãos corriam de minha nunca ate minhas nadegas. Ele sorriu com meu gesto e sussurrou em meu ouvido: - Je’taime. O Frances dele me fazia corar. – Oh grata por me dizer isso. Eu o amo também meu corvo... Ele sorriu e me beijou. O beijo foi quente, cheio de desejo e necessidades. Eu gemia entre o beijo... ele me levou ate a cama, o banho ficou esquecido. Ele acabou de abrir meu corpete e admirando meu corpo sorriu e mordeu-me novamente enquanto tirava minha calcinha. Minhas unhas longas rasgaram o tecido fino de sua blusa rapidamente e ele parou de me morder para acabar de despir-se. Ele me encarou e enquanto se afundava completamente em meu corpo ele sussurrava em meu ouvido: - Mon Dieu, eu a amo minha dama do corvo... Je’taime... A manha percorreu perfeitamente ate a hora do almoço quando o corvo com um grasnado alto sobressaltou-nos e ele se despediu com um beijo de mim. E a promessa de nos reencontrarmos. Momentos depois que ele havia saído um sentimento de preocupação me tomou...

Indecisão


Eu o amo! Ela pensava enquanto corria e lagrimas grossas rolavam por seu rosto. Eu o amo meu doce corvo...meu coração revirava no lugar quando lembrava da suplica dele a noite em minha busca. Eu não conseguia tira-lo de minha mente. Por mais que me doesse eu me imaginava com ele... ele me despia completamente e me amava. Por toda a noite... Meu deus eu o desejo de corpo e alma mas não voltarei lá. Não darei esse gosto a ele para depois ele me deixar que nem o outro fez comigo. Aquela amarga lembrança me fez tropeçar; fiquei caída ali sentindo o frio da relva molhada e os primeiros raios de sol banhando meu rosto! Eu o amo... mas não o farei. Sofrerei calada assim nada me acontecera! A ruiva levatou-se limpando a roupa de suas vestes e voltou caminhando para casa. Impecavelmente limpa. Ela teve vontade de quebrar cada minúsculo vaso, cada coisa quebrável ali. Mas ela se segurou e resolver tomar banho. Esquentou a água e despiu-se vagarosamente como se esperasse que alguém a encontrasse. Estava apenas com seu corpete e calcinha...

Solidão


Não sei como mas eu já a amava... depois que ela saiu correndo de meus braços não parei de pensar naqueles olhos.. seu perfume sua boca... Tão delicada. Eu sabia que ela temia, eu via o medo naqueles olhos azuis que pareciam piscinas.. eu poderia me afogar neles.... Mas ela nunca me amaria. Ela estava, quebrada demais por agora... deveria dar um tempo a ela mas não conseguia! Meus sonhos me atormentavam, imaginava-a comigo, em minha cama em meus braços me chamando de amor mas nem sua voz eu ouvia... havia meses desde que ela fugira de mim. A dama do corvo. Ela deve estar tão confusa! Apenas devo fazer algo para que ela nunca se esqueça de mim. Meus passeios a floresta e ao mausoléu de minha família não resultavam em nada a não ser lembranças que me corroíam a alma. Na primeira noite de lua cheia apreciava a noite noturna e senti um aperto em meu peito, meus olhos encheram-se de lagriamas mas as engoli e no silencio da noite meu grito cortante foi alto: - Onde estas minha dama? Depois destas palavras ouvi algo se mexer. Corri a janela a tempo de vê-la correndo... tentei alcança-la mas tarde demais...Roguei a lua cheia no ceu, noite apos noite. Implorava para faze-la voltar mas nada acontecia, apenas minha dor esmagante que torturava meu peito!